ALFARO, José, jesuíta espanhol, nasceu em Viguera em 14 de fevereiro de 1639, foi admitido em 28 de julho de 1653, ensinou filosofia e teologia no colégio romano, foi nomeado em 1694 censor geral dos livros publicados pelos jesuítas e morreu em Roma em 21 de abril de 1721. Foi um dos nove examinadores das proposições de Quesnel e um dos dez censores das de Fénelon.
Não deixou nenhuma obra impressa, mas numerosos manuscritos de teologia. No entanto, encontram-se algumas de suas censuras em diversas obras: Animadversiones... de probabilismo, em Vindiciae Societatis Jesu, de Concina (1769); — Synopsis enarrationum... eorum quae acciderunt circa librum de recto usu opinionum probabilium a P. Thyrso Gonzalez, na mesma obra; — Censura censurae lata anno 1674 a Revisoribus generalibus S. J., sobre o mesmo livro, em Theologia christiana, de Concina (1751), e nas Lectiones theologiae moralis, de Patuzzi (1754). — Seu parecer, favorável a Fénelon, de cujas proposições não considerava nenhuma condenável, foi inserido nos Analecta juris pontificii, 1881, col. 654–709.
De Backer e Sommervogel, Bibliothèque de la Compagnie de Jésus, t. I, col. 171–172; t. VIII, col. 1608–1609.
C. Sommervogel.